Wednesday, 18 December 2013

NOTÍCIA: RÉQUIEM PARA A KOMBI



O jornal O Estado de S. Paulo noticiou esta tarde em seu site, com atualização às 21h00, que o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) recusou pedido da Volkswagen do Brasil de manter a Kombi em produção por mais dois anos (2014 e 2015). Chega ao final a monumental trapalhada da semana passada de o ministro da Fazenda, Guido Mantega, propor mudanças de última hora no prazo final para veículos serem produzidos sem bolsas infláveis e freios com ABS.
A lei é dura mas é a lei, e lei é para ser cumprida pelo poder executivo, no caso o Ministério das Cidades, ao qual o Contran é afeto. Nunca poderia ter havido essa trapalhada, que só depõe contra o Brasil, especialmente num momento em que se buscam investimentos de toda ordem aqui. Investimento requer estabilidade de leis, é básico.
Encerra-se a carreira de um veículo único, ferramenta de trabalho de empresas de qualquer porte e que fará falta. Chegado ao Brasil em 1950 e aqui produzido desde setembro de 1957, soma 63 anos de bons serviços. Parte agora para o merecido descanso, embora sob o ponto de vista técnico a "eutanásia" praticada seja discutível. Afinal, se os dois equipamentos são tão essenciais à segurança como se alardeia, então a frota brasileira que não os tem representa ameaça à vida e exatamente por isso deveria ser tirada de circulação imediatamente. Como não será, estamos diante de um caso típico de hipocrisia.
Mas não é só aqui que se cometem esses desatinos. O Land Rover Defender, lançado em 1983, está com os dias contados, será descontinuado em 2015 por motivo de "segurança e emissões".
R.I.P, Kombi.

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