End. eletrônico: edita@rnasser.com.br Fax: 55.61.3225.5511 Coluna 3613 5.setembro.2013
O Golf, de volta, em sétima geração.
Finalmente, após marchas e recuos, a administração local da Volkswagen conseguiu vender à matriz a imagem, os números, e as perspectivas da filial. Elevou-a a linha direta de contato e, melhor: parametrizar o Brasil com a VW no mundo. Na prática fazer aqui produtos idênticos aos que a marca produz, acabando com as particularidades dos produtos nacionais, melhor carimbo do isolamento da operação sul-americana, facilitando negócios, exportações, trocas, sinergias. As famílias Gol e Fox existem apenas no Brasil, tipo excentricidade tropical.
O Golf VII substituirá a geração 4 e meia – outra peculiaridade nacional. Está sendo importado e, a partir de dezembro, produzido em São José dos Pinhais, beiradas de Curitiba. Interessantemente o gestor desta fábrica é Thomas Schmall, atual presidente, autor da promoção institucional do Brasil no organograma da VW AG.
Tudo, nada
Formular o Golf pode parecer fácil, pois o automóvel lidera vendas mundiais em seu segmento. Mas por isto é difícil. Daí o desafio é mudar tudo, mostrar evolução, conter o ímpeto de fazer revolução, manter o carro inequívoco. Olhou, pode ser novo, mas será um Golf. Curiosamente foi um jovem designer, Philip Röwers, o autor da proposta vencedora, aprovada em última instância por Giorgetto Giugiaro, criador do Golf I, e hoje associado e diretor da VW.
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