Parece carro "de cinema" |
A década de 1970 foi mesmo esquisita. Após o ser humano pisar na Lua em 20 de julho 1969, boa parte da humanidade parecia acreditar que tudo era possível. As cinco missões adicionais que colocaram humanos em solo lunar nem mesmo chamaram muita atenção do povão, mesmo nos Estados Unidos, pois se acreditava que aquilo já era fácil e rotineiro, sentimento baseado na falta de conhecimento técnico que imperava no mundo, e que só piora. Aquela mesma falta de conhecimento que acha que fazer um carro é fácil, e que uma corrida de dragsters é moleza, afinal “é só reta”.
Muitos achavam que tudo seria permitido, embalados pela cultura hippie, que já mostrava sinais de cansaço, mas ainda tinha seguidores e influenciados (algo menos pior que o medíocre comunismo, que morreu faz tempo mas ainda tem adeptos hoje) que deram vazão à criatividade de formas diversas. Entre esses, um inglês que sabia o quanto era difícil conceber um veículo automotor.
No começo dessa década, no Reino Unido, Robert Jankel (1938-2005), um empresário do ramo têxtil, iria iniciar um trabalho de personalização de automóveis, e logo após, de construção, movido pela paixão que nutria pelas máquinas de quatro rodas. Nunca foi hippie, mas sua maior obra foi algo totalmente fora dos padrões comportados. Começou em 1971, e conseguiu ganhar dinheiro a ponto de poder abandonar seu trabalho na indústria têxtil.
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