Fotos: Comissão de classificação nacional e arquivo pessoal
1975: Linha Ford, numa única fábrica diversos e diferentes modelos para todas as aplicações |
Quando escrevo um texto procuro fugir daquele linguajar comum onde invariavelmente usamos as expressões “debaixo do capô”, “cara de mau” e “invocado”. Ainda mais quando estamos nos referindo a automóveis nacionais, acredito que é preciso contar tanto a história desses automóveis que povoaram nossas ruas e habitaram nossas garagens que acabo por humanizar os veículos, tudo bem sei que isso nos faz cair em um novo chavão, mas acho melhor humanizar tentando fugir das expressões já exploradas.
Perdoem-me, amigos leitores, pelo “nariz de cera” (nome dado ao parágrafo de abertura que foge do assunto), mas é que um dos motivos do interesse em contar as peculiaridades dos automóveis nacionais fora de um contexto social, político e de uso está intimamente relacionado à falta de cultura do povo em estudar nossa própria história, daí meu apoio total e incondicional à classificação dos veículos antigos brasileiros.
Comparar carros diferentes de épocas distintas tendo em comum apenas a nacionalidade é uma tarefa complicada, para não dizer impossível, mas essa é a atual realidade existente em eventos de veículos antigos. Enquanto, nos principais encontros do país os avaliadores de carros importados seguem – ou deveriam seguir – as definições mundiais estabelecidas pela FIVA (Fédération Internationale des Vehicules Anciens) – Federação Internacional de Veículos Antigos.
DEFINIÇÃO EUROPÉIA | DEFINIÇÃO NORTE-AMERICANA | |||
PERÍODO | NOME | PERÍODO | NOME | |
Até 1907 | ANTIGOS | ATÉ 1905 | ANTIGOS | |
1908 - 1918 | EDUARDINO | 1905 – 1918 | ERA DO BRONZE | |
1919 – 1930 | VINTAGE | 1919 – 1930 | VINTAGE | |
1931 – 1945 | POS-VINTAGE | 1931 – 1945 | PRÉ – GUERRA | |
1945 – 1960 | CONTEMPORÂNEOS | 1946 – 1960 | PÓS – GUERRA |
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