Tuesday 26 November 2013

O QUE É QUE FUI FAZER NO INFERNO?

Fotos: Felipe Madeira, nuerburgring.de

Na curva do Carrossel, "Para 'ovos moles' como Falk de Kassel" (seria Kassel mesmo?)uma ofensa a alguém

Apesar de nunca ter estado no inferno, aquele bíblico, tenho a sensação de que é um lugar ruim. Não é preciso vivenciar uma experiência para ter conhecimento sobre ela, se alguém me diz que o lugar que estamos indo é um inferno, naturalmente tenho uma sensação negativa sobre o tal lugar.

Foi assim que peguei a A565 saindo de Bonn na Alemanha em direção ao sul, queria chegar no Inferno Verde. Nordschleife, próximo à cidade de Adenau, tudo parte do complexo de Nürburgring, o circuito de Nürburg.

Seguindo para o Nordschleife

No trajeto de uma hora, nas modernas estradas da Alemanha, fiquei imaginando os motivos de chamarem o meu destino de Inferno Verde. A alusão à cor da esperança não sintoniza com o termo tenebroso que ela classifica, óbvio então que o Verde será apenas referência à extensa vegetação que contorna o lugar. Resolvida a questão do Verde, o Inferno então deveria ser... quente! Caramba, que azar que eu tinha, fazia zero grau naquele dia, seguia então a caminho do inferno congelante...

A Lenda, claro, era isso! Tudo que havia acontecido naquele local mágico, mítico, para os amantes do automobilismo, compunha a história do inferno. Exatamente como aquele bíblico, tudo que eu sabia sobre o inferno eram histórias, as dificuldades do traçado traiçoeiro, as almas vivas ou não que correram por lá. As lendas e emoções de quem já tinha pisando antes de mim naquele solo sagrado, ops, não pode ser sagrado, então afinal o que é o Inferno Verde?

Zero grau

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