Friday 5 July 2013

O BAIXO PESO DO CONSUMO


Muitos de nós, quando vamos comprar um carro, nos preocupamos bastante com quantos quilômetros ele consegue percorrer com um litro de gasolina. Compreensível este cuidado, uma vez que combustíveis nunca foram algo barato aqui por estas bandas ao sul do equador, graças à interminável cadeia de impostos que incidem sobre eles. O problema é que muitas vezes acabamos dando importância exagerada ao consumo em detrimento de outras coisas. Pode-se até chegar ao extremo de se descartar um carro por se considerar seu consumo elevado demais e acabar se contentando com uma segunda opção, que não era exatamente o que se desejava, por conta desta variável.

Cheguei a esta conclusão após analisar os gráficos do aplicativo que uso para controlar as despesas do meu carro, o My Cars do Android. Olhando o gráfico tipo "pizza", reparei que, entre os custos diretos (combustível, manutenção e despesas), apenas metade era combustível. Ou seja, para cada real gasto em gasolina, outro real foi gasto em manutenção, IPVA, licenciamento, seguro etc. Pelo gráfico, vi que, de forma grosseira, a manutenção representava um sexto dos gastos totais, enquanto que as outras despesas representava mais um terço. Combustível, como falei antes, era metade.

Sendo meu caso muito particular, resolvi fazer a simulação em um carro de maior volume no mercado para tentar tirar a prova. Escolhi um Fiesta Rocam 1 litro 0-km, que pode ser comprado por 30.000 reais. Optei pelo Fiesta porque encontrei no site da Ford a tabela com os preços fixos das revisões. A idéia era comparar o custo de se rodar 60.000 km em 3 anos com o Fiesta e descobrir qual a participação do combustível nos custos dele. Para comparar com um carro maior, coloquei o Focus 1,6 litro hatch, com o mesmo critério.

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