Thursday 26 September 2013

BMW 328i TOURING E36: MORTE E RESSURREIÇÃO

Fotos: Bill Egan, Rafael Tedesco, PK e MAO (AE)



Eu estava realmente me divertindo. Em qualquer marcha que estivesse, era só pisar para ouvir aquele sofisticado, discreto, mas rasgante berro do pequeno seis em linha, acompanhado de um empurrão gostoso nas costas. Com aquele câmbio de relações longas, a aceleração é comprida, esticada, um longo passeio até a faixa vermelha que é demais de bom, e extremamente viciante. E quase completamente livre de vibrações indesejadas, apenas o suficiente para se sentir aquela gostosa impressão de algo vivo, pulsante e real que só um motor de combustão interna nos dá. O oposto completo do tão falado motor elétrico, que de tão perfeito chega a ser inerte, insosso e virtual como um videogame.

O tráfego não deixava atingirmos as altas velocidades de cruzeiro nas quais a peruinha está feliz e em casa; mas mesmo assim, era uma delícia o modo com que, em qualquer marcha que estivesse, a resposta  satisfazia. O carro na estrada é simplesmente sensacional; a direção, pesada a baixas velocidades, fica perfeita, a estabilidade direcional é incrível, a aerodinâmica bem cuidada mantendo baixo ruído interno. O incrivelmente preciso e multifuncional computador de bordo, apelidado por meu amigo RT de HAL9000 (o computador inteligente que dizia "bom dia, Dave" mas secretamente plotava seu assassinato no famoso filme de Stanley Kubrick "2001, uma odisséia no espaço"), marcava bem razoáveis 10 l/100km, e agradáveis 24 graus Celsius de temperatura lá fora. A minha peruinha BMW 328i pode já ter passado dos 15 anos de idade (aos 17, está bem perto dos 20 na realidade), mas ainda tem uma saúde de ferro, e me deixa feliz como nenhum outro veículo que tive.  


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