Friday 9 August 2013

FAIXAS DA ALIENAÇÃO




Pergunta fácil: o que se pode esperar de um ministro da Educação que autorizou livro escolar de Português ensinando a escrever e a falar errado, tipo "nós pega o peixe", justificando ser a maneira de o povo falar (?), que uma vez eleito prefeito de uma cidade do tamanho de São Paulo (por eleitores irresponsáveis e/ou alienados, bem-entendido) e se mete a querer mexer no trânsito? Não poderia dar certo, como não deu. Foi o caso recente da implementação de faixas exclusivas de ônibus nas principais artérias da cidade, como as marginais e eixo Norte-Sul. Eu disse principais artérias? Errei. A foto acima é de uma rua no bairro de Moema – mas que se chama Viaduto 11 de Junho.

Mas, peraí, viaduto não é uma construção viária destinada ao tráfego de veículos e pedestres que se caracteriza por passar sobre outra via como, por exemplo, o Viaduto do Chá? Foi assim que eu aprendi. Como é que uma rua pode ser viaduto? Por aí se vê que noção viária dos paulistas é um tanto quanto torta. As valetas que o digam. Mas, deixa pra lá, o assunto agora é outro.

A alienação de Fernando Haddad – houve outras, como a da Controlar, comento adiante – chegou ao ponto de ele autorizar a Secretaria Municipal de Transportes, pelo Departamento de Operação do Sistema Viário e por sua-alguma-coisa CET mandar colocar faixa exclusiva de ônibus numa rua – opa, viaduto – de duas faixas de rolamento. Se eu não tivesse feito as fotos o leitor teria todo o direito de me chamar de mentiroso.

Esse "viaduto", para o leitor que conhece São Paulo e para informar quem não, é uma via paralela à Av. Moreira Guimarães, em ambos os sentidos. Pois nem essas singelas ruas escaparam, tacaram-lhe uma faixa exclusiva. E fez-se a confusão onde nunca houve.


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