Wednesday 28 August 2013

O OPALA NA 25 HORAS DE 1973

Instantes finais, tentando chegar no Maverick líder, faróis ligados de dia para facilitar o avanço

Tudo começou quando um grupo de 15 cariocas resolveu criar uma categoria de stock cars em 1972. Uma grande concessionária Chevrolet na época, a Mesbla, se interessou pela modalidade e negociou com a GM a produção e venda, a preços de incentivo, do Opala cupê 4100 standard. Resultou num preço bem conveniente e 15 carros foram comprados, sendo organizadas provas no autódromo do Rio. Havia um regulamento específico, inclusive permitindo pequenas modificações na carroceria e retirada de todo material de acabamento interno, bem como a troca dos vidros laterais e traseiro por acrílico. Pneus, só radiais de rua. Foram feita algumas corridas, com relativo sucesso, mas a modalidade não foi adiante. Um dos carros pertencia a um grande amigo meu (até hoje), José Carlos Ramos da Silva, que quis começar a correr aos 30 anos de idade e realizou seu sonho nessas provas no Rio.

O Opala  "stock car" do José Carlos, estréia

No final de julho de 1973 soube-se que o piloto e construtor de carros de corrida e réplicas, Antônio Carlos Avallone, de São Paulo, organizaria uma prova de longa duração nunca feita antes, de 25 horas, empregando regulamento da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA), o Turismo de Série Divisão 1. Um regulamento bem restrito, pelo qual pouco se podia mexer nos carros, liberado apenas molas, amortecedores (desde que nacionais) e rodas de alumínio de até 7 polegadas de tala. Seriam três classes de cilindrada, a A, até 1.600 cm³, a B, de 1.601 a 2.500 cm³, e a C, acima de 2.500 cm³.

O José Carlos negociando a Curva Norte do autódromo do Rio original, em sua primeira corrida

CONTINUE LENDO >>>

No comments:

Post a Comment