Thursday 9 January 2014

UM AUTOENTUSIASTA EM FÉRIAS GERAIS

Foto: Andrea Keller

Foram doze dias sem sequer entrar num carro. Na praia, meus modos de locomoção se resumiram a sola do pé, bicicleta e uma Honda Biz, que, por sinal, continuo mantendo afinadinha, eu mesmo lhe dando os devidos tratos.

A Biz ali está por ter um “defeito” que, devido às necessidades se torna uma qualidade essencial: por não ter manete de embreagem, nela posso levar uma prancha de surfe sob o braço esquerdo quando quero surfar na praia vizinha, onde vou por estradinha de terra. Um scooter, que também não tem manete de embreagem, não me serviria, pois suas rodas pequenas são péssimas para encarar os buracos da estradinha de terra. Por não podermos nós mesmos acionar a embreagem, as trocas de marcha da Biz são, por mais que caprichemos, meio na base dos tranquinhos. Não gosto disso, mas, como disse, é o jeito, fora que ela está mecanicamente preparada para as maiores bestialidades que o ser humano é capaz de fazer sobre uma moto, enquanto que eu a trato na doçura. Em troca ela está sempre disposta a me atender. Às vezes fica parada por semanas a fio e mesmo assim basta uma quicada que lá está ela funcionando como se já quente estivesse. Para essa presteza, basta ter o cuidado básico de, antes de deixá-la parada por semanas, secar-lhe a cuba do carburador. Basta fechar a torneira da gasolina e deixá-la funcionando até que a gasolina da cuba acabe. Para agilizar, a uma determinada distância de casa fecho a torneira do combustível, e assim já chego com a gasolina acabando.

Biz 100, a moto certa para certa função

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