Friday 28 February 2014

SOCORRO! COMETI UM CHEPALA, UM CHEVETTE COM MOTOR OPALA - PARTE 1

Na procura de um Chevette para virar Chepala, este hatch 1982 foi o escolhido

Alguns carros nascem de ponta-cabeça (de cabeça pra baixo, dizem muitos), como o caso do meu Chepala. Há quase 10 anos eu tinha um motor Opala quatro-cilindros 2,5 jogado na oficina do Renato Gaeta, em Tatuí. Sobrou de algum projeto antigo. Ele pedia para eu tirar o motor de lá e a resposta era: Calma! Vou arrumar um carro pra gente colocar este motor. Ou seja, tinha o motor, faltava o carro.

Queria um Chevette, um carrinho de boas lembranças, que merecia aquele motor Opala. Tive dezenas de carros, mas nunca um Chevette. Meu irmão teve um “zero-bala” em 1976/77, um Tubarão azul calcinha. Andei bastante com o carrinho do meu irmão e até os defeitos eram agradáveis. Gostava da sua agilidade e até de dirigir com os “pés tortos”, já que os pedais são deslocados para a esquerda em relação ao volante devido ao grande túnel central. Mas, o que realmente me atraía no Chevettinho era aquele pulinho, aquela levantada de traseira quando se trocava as marchas com rotação mais elevada. Resultado da lendária tração traseira, na qual as rodas empurram ao invés de puxar o carro, combinado com o tubo de torque que reagia empurrando o carro para cima. Uma tração “onde Deus mandou”. E o Chevette acabou se transformando praticamente no último carro pequeno com tração traseira no Brasil, ao lado do coitado do Gurgel BR-800.

Foi encontrado em Belo Horizonte, em anúncio na internet

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