Thursday 5 December 2013

A INTELIGÊNCIA DAS MÁQUINAS - PRIMEIRA PARTE



Não há entusiasta que não tenha lido sobre carros autônomos, dos testes que vem sendo feitos por grandes companhias e nem das promessas sobre quando eles se tornarão realidade. Quando são referidos, muitas vezes os chamam de "carros inteligentes", sem que se explique ao público leigo que tecnologias são aplicadas e que desafios terão de ser vencidos até chegarmos lá.

Esta é uma série de artigos que trata desta questão e, como veremos, a inteligência dos automóveis nasceu desde que o primeiro automóvel foi criado, e várias tecnologias presentes no automóvel são comuns a outros tipos de máquinas.

Então, iremos começar pela parte mais visível do processo, a parte dos controladores e reguladores.

A evolução dos controladores

A invenção da máquina a vapor por James Watt desencadeou uma série de revoluções tecnológicas que mudaram o mundo. Mas, apesar da sua importância, não foi ela que virou o símbolo iconográfico de seu tempo, mas sim um pequeno acessório, que geralmente era posto a girar sobre a máquina.
Mostrando que não é de hoje que conteúdo não vale nada, mas imagem é tudo, aquele mecanismo povoou as obras artísticas da Art Nouveau, a mente das pessoas na Belle Époque, e depois, todos os filmes de cientistas malucos. As pessoas não sabiam para que aquela peça de plasticidade artística girando em alta velocidade poderia servir, mas ela simbolizava em suas cabeças a força da máquina, o que era também o símbolo do domínio e da força do homem civilizado sobre o mundo selvagem. Esta peça era o regulador centrífugo.

Regulador centrífugo

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