Friday 13 December 2013

QUANTO MAIS QUENTE MELHOR




Um mito que é muito arraigado em nossa cultura é que o melhor para um motor é trabalhar frio. Isto vem de longa data, quando os primeiros carros vendidos aqui não passavam por adaptação para uso no nosso país. Sendo assim, tinham tendência a superaquecer por terem um sistema de arrefecimento subdimensionado para as altas temperaturas comuns em nosso clima tropical.

Com a alta temperatura externa, o radiador subdimensionado era insuficiente para retirar a quantidade de calor necessária da água e, sendo assim, sua temperatura aumentava até ferver. Além disso, naquela época não era usado aditivo anticongelante e retardador de fervura (etilenoglicol), por isso a água fervia mais facilmente. Ao ferver, a água perde a capacidade de transportar o calor, o que faz com que a temperatura do motor continue aumentando. Isso era tão freqüente que até a VW usava em seu marketing a frase “o ar não ferve”, em alusão ao fato de seus motores serem arrefecidos a ar e, por isso, não sofrerem do problema da fervura do líquido de arrefecimento.

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