Friday 6 December 2013

DE CARRO POR AÍ





Coluna 4913 04.dez.2013                       rnasser@autoentusiastas.com.br          
Passando a limpo, Mitsubishi Triton
Quem não tem 8 marchas automáticas — como o VW Amarok, novidade no setor e que se pontua por este item — refina o resto.
Parece ter sido o caminho da Mitsubishi para dar atratividade a seu principal produto, o picape Triton. Ou para fazer uma despedida digna — deve ser substituído, em 2015, pelo novo modelo apresentado como protótipo hábil, em fevereiro, Salão de Genebra.
Fato é, deu-lhe uma acertada perceptível, não apenas no visual frontal mudando pára-choques, grade e grupo óptico dentro das habilidades da MMC, a Mitsubishi do B, mas na parte rolante. Incorporou quinta marcha na caixa automática, mantém o quantitativo na opção mecânica, alongou o diferencial para reduzir as rotações em velocidade, aumentou o tanque a 90 litros, aumentando a autonomia. Aplicou espelhos retrovisores rebatíveis externamente. O motor 3,2 quatro-cilindros, Diesel, turbo com intercooler, teve potência aumentada a 180 cv, torque de 38 m·kgf. O flex é de ciclo Otto, V-6, 3.500 cm³, um comando mas 24 válvulas, faz 205 cv e 31,5 m·kgf de torque. Há, ainda motor para a versão mais barata, HLS tração simples: quatro cilindros em linha, 16V, 2.400 cm³, 142 cv e torque de 22 m·kgf.
Dentro, conceito misto. Altura de picape, jeito de automóvel, bancos envolventes, como em carros esportivos, aplicação de couro, painel rico, kit multimídia, GPS, rádio, CD, DVD, Bluetooth, comandos no volante.
Muitas versões, muitos preços. Mais barato, 2,4 Flex, HL, para frotas, vendas diretas, negociação pontual.
A público normal 2,4 Flex, tração simples, R$ 76.990. Mais cara, HPE, 3,2, Diesel, caixa automática, tração nas 4 e reduzida, completa. R$ 126.990.
Questão de óptica
Diz a Mitsubishi, o multicampeão brasileiro Ingo Hoffmann fez São Paulo a Brasília num Triton diesel, sem reabastecer. Deve ser verdade, mas será ociosa vantagem. Em torno de 12 km/l, com pé em cima, para efeito promocional, qualquer zemané faz.
A MMC, a Mitsubishi do B, a operação brasileira, independente da japonesa, faz os melhores picapes da marca. Usuário de seus maiores mercados e fã clubes, África do Sul, Nova Zelândia, Austrália se dirigir os Triton brasileiros, deixará de lado os importados da Tailândia e quererá importar os goianos. São muito superiores em acertos, ajustes, finura em comportamento. A soma de  know how interno de competições, com o atrevimento de empreender fazem-nos melhores. Pena, a MMC daqui não enfatiza as boas características, seu diferenciador, o ter-na-mão, o andar sem sustos, os intraduzíveis porém perceptíveis  handling, tenutta-di-guida, rótulo aos bem acertados MMC Triton. 

Novo Triton 3,2

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